Bruno Silva Santos do Instituto de Medicina Molecular é nosso convidado jornadas 7 muito boa tarde.
Nós ouvíamos o alerta da Organização Mundial de Saúde, esta tarde a dizer que que a pandemia está está há 2 meses a crescer em todo o mundo e que as variantes viram piorar, tudo o que está a acontecer, neste momento, as variantes baralharam investigação ou são complemento expectável do do vírus deste gene.
Boa noite são realmente de expectáveis e já há reações muito positivas, a mesmo hoje surgiram notícias, por exemplo, uma das farmacêuticas que já tem uma vacina aprovada já submeteu para ensaios clínicos.
Uma a versão da vacina adaptada a variante da África do Sul, como é tratada e, portanto, esta capacidade de nós adaptarmos as vacinas que já temos e que já estão a dar bastante proteção a essas variantes e é muito encorajadora, sobretudo se olharmos para o futuro e pensámos que o vírus vai chegar a um ponto em que não vai poder lutar mais.
Ele está a lutar tudo uma proteína que é para o Team essencial para a sua entrada nas nossas células e há um limite biológico para a quantidade de mutações que o vírus vai poder é poder favorecer até que deixe de ser funcional para ele próprio vírus e, por isso, nós, em breve, chegaremos a um ponto em que conhecemos o vírus nas suas várias versões multadas e podemos ter as vacinas adaptadas e otimizadas para essas versões.
Pesadas e têm atividades significa que as vacinas, nós vamos ter agora, não são inúteis.
Não de todo e, aliás, nós agora vamos ter de vacinar com a versão, temos agora e perceber qual é a margem que fica por vacinar e fica e mais eficazmente, eventualmente entrar com uma vacina diferente para essa margem, que seja necessária, mas temos de perceber que, para já, por exemplo, algumas das vacinas que estão aprovadas têm bastante eficácia mesmo que hoje versões, o variantes do Reino Unido da África do Sul e, portanto, temos uma esperança real de Cuesta adaptive habilidade, consigamos chegar a um ponto da tal imunidade de grupo e a imunidade de grupo concorda que chega a 70% quando hã 70% da população estiver vacina.
Sim, portanto, a expectativa entre 70 85%, esperemos que seja mais 70 do que 85, porque geralmente em todo o mundo já exato, exatamente é natural que seja assimétrica a distribuição das vacinas, como sabemos nesta fase, mas que depois de vacinar os os países que estão na linha da frente, digamos, que é muito importante chegarmos aos outros países, porque o planeta como um todo vai ter de ser vacinado e de uma forma mais equitativa, mas sem dúvida que o trabalho está a ser feito e, por exemplo, passando aqui na União Europeia de mais acesso a mais vacinas será essencial para até ao final do ano, temos a situação bastante mais controlada.
Essa esse alerta que foi feito paralisação mundial de Saúde e pelo próprio secretário-geral das Nações Unidas António Guterres.
O mundo inteiro tem que ser vacinado isto é muito importante, não é, se calhar, agora a solidariedade para com os outros países e é provocada por essa necessidade de ser 1, 1 pandemia, exatamente, exatamente é uma obrigação a ser solidário exatamente exatamente.
Vai-nos mostrar como realmente, no fim das contas, estamos todos no mesmo barco, este parque é o planeta que habitamos e, por isso mesmo que seja assimétrico como todos sabemos que irá ser, vamos ter lá chegar, vamos ter de chegar aos continentes mais favorecidos e aos países que, neste momento, nem têm sequer 1, 1 planeamento da vacinação começam a chegar alguns tem uma previsão para 2027.
Em relação a a essa vacinação global.
O vírus desaparece quando se conseguir essa avaria essa vacinação de uma.
Não a expectativa real e nós no Instituto de Medicina Molecular até já escrevemos várias vezes sobre e a expectativa do futuro é que este vírus se torne endémico da mesma forma que vírus que causam a gripe outros coronavírus, por exemplo, são endémicos nossa população isto quer dizer que eles vão estar presentes, mantendo a nossa imunidade constantemente ativa e nós protegendo a partir dos grupos de risco e atingindo a tal imunidade de grupo vamos ter um vírus que será tão controlado como os outros coronavírus que já causavam gripes anteriormente e, portanto, a evolução desta doença será aproximar-se uma gripe normal e e será o objetivo real, porque erradicar este vírus, neste momento, nós não prevemos que isso vá acontecer.
O Reino Unido já prevê uma revacinação a isto vai implicar que nós tínhamos que ser vacinados todos os anos ou uma primeira toma da vacina nos deixa mais ou menos por protegidos para.
E é uma excelente pergunta é algo que não temos ainda a resposta final, eu acredito claramente que vamos chegar a um ponto em que vamos deixar de vacinar agora se esse ponto inicialmente estamos mais otimistas antes destas variantes que foram identificadas que, eventualmente, pudesse ser já no final deste ano ou início do próximo ano, depois de atingir a imunidade de grupo que não fosse necessário revã cidade neste momento, com estas variantes calhar, vamos ter lá está de rever Sinatra ter imunidade mais eficaz contra as variantes que o vírus consegue desenvolver, isto é selecionar nas nossas populações, mas eu acredito que vamos atingir um ponto de equilíbrio com o vírus em que a nossa imunidade é suficiente para que ele não nos causa qualquer desconforto para lá daquele que os vírus normais da gripe já Nos causa.
últimos dias, temos falado ainda mais da questão do passaporte de vacinação.
Uma pessoa vacinada não deixa de ser uma pessoa pode contagiar os outros, portanto, este passaporte tem um bocadinho efeito exato quase egoísta não é eu não vou ficar doente os outras.
Podem ou não ficar verdade a um, digamos um resultado muito positivo que parece estar a acontecer nas populações já foram vacinadas e países como Israel tem uma história muito mais vasta para contar e que além de proteger da doença que foi realmente o que foi procurado com estas vacinas evitar a doença severa evitar mortes.
Há realmente um impacto também na transmissão, isto é há uma redução muito clara da capacidade enquanto população transmitirmos, mas isso não quer dizer que toda a gente que está vacinada não transmita e, portanto, e é verdade que a pessoa não é por estar vacinada que não vai poder transmitir outra pessoa, por exemplo, um país que está atrás na vacinação está a pôr mais em risco e se país ao transportar a doença possivelmente para os seus grupos de contacto ETC, portanto, vai ser ainda bastante dinâmico durante este ano, o nosso conhecimento e a adaptação à vacinação evolução do vírus, mas, como eu dizia, em breve, vamos encurralar o vírus em termos de estratégias, disposição natural da nossa população ao vírus e sobretudo via vacinação e quando atingimos esse equilíbrio, eu acho que isto vai mudar e para muito melhor para melhor muito melhor, naturalmente.
Em relação a a testagem.
O Governo já anunciou uma testagem em massa que depois não se realizou vão reformar a planos esta testagem também ajuda o conhecimento do do vírus a estes dados chegam todos a quem investigado ouvir sim, sem dúvida.
E mais do que a ajudar a investigar o vírus e a definir novas estratégias, é a alternativa que temos até atingirmos a imunidade de grupo é testar testar testar este lema que já vem de há um ano atrás, é e continua a ser o lema, enquanto não tivermos realmente a vacinação mais implementado estar e fazer qualquer coisa contra este que é que lá vai tomar uma atitude exato, mas só para lhe dizer, por exemplo, no Instituto de Medicina Molecular.
Nós aumentámos a nossa capacidade para 3.000 testes por dia por semana e podia desculpe 3.000 testes por dia e queremos realmente ter a certeza que conseguimos fazer maior contribuição possível para a massificação da testagem, por exemplo, para testar profissionais não só os saúde que já fazemos há bastante tempo, mas, por exemplo, os profissionais das escolas, porque não ter regularmente a vacinação dos professores e de todos os auxiliares para garantir que as escolas ao abrir são espaços seguros do aqueles que estão a expor-se e as pôr os alunos que vão essa escola e, portanto, estes profissionais além dos próprios alunos e podemos contemplar também uma testagem representativa de, por exemplo, das várias turmas para saber se algum surto a ser estabelecido, isto realmente é uma prioridade nesta fase em que vamos estar nos próximos meses.
Acha também que é uma prioridade, as pessoas saberem exatamente como é que será o ao seu futuro.
A explicação que estar aqui a dar porque é que se fazem estes qual seria a utilidade, muito se tem falado este planos confinamento vai ser apresentado no dia 11, mas as pessoas gostavam de saber o que é que lhes vai acontecer o Governo considera que é precoce porque o português tem tendência português, não sei se é só português a puxar logo um bocadinho, pois as paga a fatura é o que vai acontecer, como nós temos aprendido com esta pandemia, digamos que as certezas são muito voláteis e e quem tem de decidir tem uma tarefa muito difícil e é uma é uma comparação que o neste momento, gosto de fazer porque as pessoas percebem bem da mesma forma que nós criticamos os treinadores de bancada de futebol que não estão na posição de ter de selecionar as equipas e de os pôr a jogar é muito fácil dizer, a seleção foi mal feita, devia ter substituído é nessa posição que, neste momento, o povo português e os outros povos estão a pôr em relação aos governos e a quem tem responsabilidade, eu não queria estar, não é minha competência, é minha competência de cientista e ajudar na testagem nos inquéritos serológicos perceber quantos anos, a indivíduos assintomáticos a e perceber a dar informação que ajuda a decidir, mas quem tem de decidir quem tem essa tarefa é uma tarefa muito difícil e, portanto, acho que temos de respeitar exatamente os timings de decisão, porque elas não são fáceis e já vimos muita frustração, porque, por exemplo, se criam expectativas que depois por razões epidemiológicas não se podem cumprir por isso, o Governo definiu, por exemplo, uma coisa muito simples que a mim também me surpreendeu inicialmente, mas que eu aceitei que o número de internados nos cuidados intensivos que o número que devemos ambicionar para desconfinar a cerca de 200 à escala nacional diz foi revelado, estamos quase nos 900 e os casos de infeção estavam a cair a pique, mas os internados muito mais devagar, porque demoram tempo a sair dos cuidados intensivos e eu tal como a grande população não tinha exatamente a noção concreta, porque era tão importante baixar mas depois de falar com os meus colegas do Hospital de Santa Maria o maior hospital aniversário do país que é mesmo ao lado e a minha, apercebi-me que todas todos os cuidados Intendente e intensivo estão dedicados à COVID-19 e, portanto, eles não podem fazer nenhuma intervenção de todas as outras doenças operações intervenções importantes para doente solo ou como lógicos até, porque se precisarem de cuidados intensivos, as enfermarias estão cheias e, portanto, é preciso fazer aqueles pá, aquela Doug áreas espaço e também vagar com uma margem de segurança para que depois desconfinarmos um aumento das infeções leve outra vez a encher, porque depois é irreversível se operámos as pessoas e estamos a atender, essas pessoas têm lá ficar e serão as internadas por covid que não terão cuidados intensivos, esta dinâmica é muito difícil de gerir e, portanto, também mais nesse contexto também não gostava de estar nesse papel.
Muito obrigada por se apresenta este jornal estamos a fazer também um pouco do que se espera no futuro não só de um ano de pandemia.
O presidente da Sociedade Portuguesa de cuidados intensivos considera que é prematuro.
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